Uma epidemia silenciosa
Gordura no fígado afeta milhões no mundo todo
Por Alessandra Bravo
A esteatose hepática, ou “gordura no fígado,” é uma condição de risco que afeta cerca de um terço da população mundial. Embora seja frequentemente silenciosa em seus estágios iniciais, a progressão da doença pode ser devastadora, levando a sérios comprometimentos no funcionamento do fígado e até a complicações fatais.
Entendendo a Esteatose Hepática
A condição ocorre pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, que pode estar associada ao consumo excessivo de álcool, à obesidade, e a doenças como o diabetes. Muitos pacientes não apresentam sintomas claros, mas podem sofrer de cansaço e desconforto abdominal. Nos casos graves, a esteatose hepática pode evoluir para inflamação, cirrose, e causar danos irreversíveis ao fígado.
Quando a função hepática é severamente comprometida, o corpo começa a acumular toxinas, levando a inchaço abdominal, sangramentos, confusão mental e, em casos extremos, coma.
Números alarmantes
No Brasil, estima-se que aproximadamente 20% da população tenha esteatose hepática. Entre os indivíduos diabéticos, a prevalência salta para 70%, um número alarmante que destaca a importância da prevenção. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem emitido alertas sobre o aumento dos índices da doença, principalmente em países com altas taxas de obesidade, alcoolismo e diabetes.
Como prevenir a Esteatose Hepática
Devido à falta de sintomas nos estágios iniciais, a prevenção é a melhor estratégia contra a esteatose hepática. Uma rotina de exercícios físicos, alimentação equilibrada e consumo moderado de álcool são essenciais. Além disso, exames de rotina são fundamentais para a detecção precoce e acompanhamento da condição.
Lembre-se: cuidar do fígado é uma parte vital para uma vida saudável e longeva.
*Com informações: Health Times